O carnaval é a festa mais popular do mundo; da carne, da sensualidade, da libertinagem, da imoralidade, do consumismo de bebidas e drogas. Festas dos gastos! E o pior é que muitos desses gastos se dão com as verbas públicas.
Infelizmente no carnaval muitos aproveitam para se extravasar. Uma verdadeira falta de desrespeito, censo e pudor. E as mortes que acontecem nesse período? E os gastos que o poder público tem na área da saúde, como conseqüências dos danos no período de carnaval como acidentes, bebedeiras, drogas e outros?
Do ponto de vista histórico, muitos situam o carnaval numa data de 10 mil anos Antes de Cristo. Outros afirmam que se trata de uma festa da Antiguidade Clássica, passando pelo crivo do Renascimento.
Entretanto, é bom que se diga que quando falamos do carnaval pagão estamos nos referindo a uma festa que tem sua origem nos cultos agrários da Grécia.
Quando descrevemos sobre o carnaval Cristão, estamos dizendo de uma festa que passou a existir quando, cedendo aos anseios populares, a Igreja católica o oficializou em 590 d. C. O que era considerado ocasião para libertinagem, passou a ser cerimônia oficial (evidentemente que com certos limites estabelecidos, até mesmo para conter a carnalidade do povo). Isto significa dizer que em não sendo possível vencer o inimigo, que nos aliemos a ele.
Já em 1.545, no famoso Concilio de Trento, o carnaval tornou-se reconhecido como uma manifestação popular de rua.
No Brasil o carnaval chegou em 1.723, sendo trazido pelos portugueses, com o primeiro registro de baile em 1.840. Em 1.855, surgiram os clubes carnavalescos, precursores das atuais escolas de sambas. No Brasil o carnaval tomou um contorno diferente, desde diferentes cores na celebração popular, aos blocos de ruas com suas manifestações pitorescas.
Em todas as suas manifestações o carnaval é uma festa carnal. Nele se relaciona a filosofia do hedonismo que busca o prazer do corpo acima e antes e tudo, e sugerem uma “licença para pecar”, especialmente os pecados sexuais, relacionados com lascívia e luxúria. Tem até prefeituras que pretendem distribuir a chamada pílula do dia, um contraceptivo de emergência, usado após o “sexo casual”. Objetiva impedir a fixação do óvulo fecundado no útero ___ uma questão de ética.
E depois do carnaval? Sim! Depois do carnaval vem a quarta-feira de cinzas, dia de jejum e abstinência, quando algumas pessoas rememoram sua mortalidade, usando cinzas à luz do simbolismo bíblico, para pedir arrependimento perante Deus.
A quarta-feira de cinzas ocorre sempre um dia depois da terça-feira gorda, o último dia da temporada de carnaval, justamente, o último dia em que se pode comer carne, vindo em seguida a Quaresma, quarenta dias de jejum em preparação para a Páscoa.
Ao finalizar nosso texto, que depois de tudo isto possamos ouvir a voz do Espírito. Que fujamos dos conselhos e das paixões da carne. Do pecado que tenazmente nos assedia. Corramos a carreira que nos está proposta. Sigamos o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Ora, o mundo passa, mata e jaz no maligno, mas quem faz a vontade do Pai permanece eternamente.
Carnaval é festa da carne, cuidado com ele. Muitos, infelizmente morrem nesse período. Quantos sendo enganados. Que oremos para Deus libertar o povo dessa terrível armadilha. Não só oremos, mas aproveitemos para evangelizar aqueles que estão sendo levados pelas sutilezas do inimigo. Clamemos para que Deus tenha misericórdia de todos, mesmo porque o diabo veio matar roubar e destruir, mas, Jesus veio trazer vida abundante. No mais, quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz... E, Deus ama o pecador, mas aborrece o pecado!
Eis o conselho do amigo de sempre, Edinaldo Felipe dos Santos
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